Coligay - Tricolor e De Todas As Cores - Com Dois Cadernos de Fotos Em Cor

GERCHMANN, LEO
LIBRETOS

35,00

Estoque: 8

Em 1977, um grupo de rapazes decide enfrentar a homofobia – a palavra sequer fazia parte dos dicionários – e manifestar o seu orgulho gay da forma mais explícita e escrachada possível, e em local surpreendente. Na arquibancada do Estádio Olímpico de Porto Alegre, entra em cena a Coligay.“...Este livro é sobre os rapazes da Coligay, alegre torcida organizada do Grêmio, que floresceu nas arquibancadas de pedra do Estádio Olímpico em 1977 e virou purpurina em 1983.Ainda hoje, o ambiente do futebol rejeita qualquer insinuação de homossexualidade. Imagine uma torcida de gays nos anos 70, todos paramentados com longas túnicas listradas, saltitando em meio aos torcedores, digamos, convencionais.Pois o Grêmio teve sua torcida gay, que no início causou certa estranheza, mas depois foi aceita e até considerada ‘pé-quente’...”O Jornalista Léo Gerchmann reconstitui a trajetória da torcida gremista pioneira dos anos 1970, formada por homossexuais. Gremista de coração e entusiasta da diversidade e da evolução dos costumes, o jornalista Léo Gerchmann resgatou a história da Coligay, uma torcida organizada só de homossexuais, que enfrentou o conservadorismo da época, em plena ditadura militar, de 1977 a 1983. Editado pela Libretos, Coligay: tricolor e de todas as cores ressalta a corajosa atitude dos rapazes que desejavam apenas torcer para o seu clube, sem concessões à hipocrisia, mas acabaram subvertendo paradigmas. Passados quase 40 anos, a homossexualidade ainda é um tabu no ambiente futebolístico. Gerchmann realizou uma intensa pesquisa, além de entrevistas com ex-integrantes da torcida, dirigentes e jogadores do Grêmio da época, jornalistas e outras tantas testemunhas daquela audácia épica. “Eles foram muito corajosos, porque surgiram em uma época de repressão. Era uma torcida que nunca se envolvia em confusão e sempre apoiava o time”, relembra o autor.