Para Morrer Como Um Passarinho - Histórias Reais de Amor, Cuidado e Redenção no Fim da Vida


OFICINA RAQUEL

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Se a finitude da existência ainda é um assunto tabu em nosso cotidiano, as dores e as angústias (tanto físicas quanto morais) que, muitas vezes, antecedem a morte, constituem temáticas ainda mais interditas na sociedade. Para morrer como um passarinho é um livro ousado porque, com imensa delicadeza e espantosa desenvoltura, trata de dores, ansiedades e precariedades. Em relatos pujantes que remetem ao melhor da crônica brasileira, seu autor, o estreante Daniel Dornelas, encara a morte e os sofrimentos pré e pós morte. Mas também trata, em seu livro, de amizade, carinho, amor, fraternidade, solidariedade. Em outras palavras, trata de morte e trata de vida; da quase morte; da morte em vida; e da fé que crê na vida após a morte física. Na jornada de Daniel, o leitor vai se deparar com o cotidiano de um médico paliativista que, juntamente com sua equipe, assiste a seus pacientes – em sua maioria, pessoas periféricas, carentes tanto de suporte econômico quanto de suporte psicológico. Para além disso, o autor também aborda como as situações que envolvem as doenças abalam e modificam as estruturas familiares. Cabe ressaltar, entretanto, que, de maneira surpreendente e sempre eivada por um tratamento estético refinado e poético, as crônicas de Daniel Dornelas combinam delicadeza e amorosidade. Com efeito, este médico-narrador demonstra, em sua escrita, uma enorme e inegável ternura por seus personagens pacientes: tratar, cuidar, amparar são verbos que constantemente fazem parte das ações do paliativismo presente nas histórias narradas. As crônicas de Para morrer como um passarinho tratam da morte, mas tratam, sobretudo, da vida. É um livro que, ao decidir enfrentar a morte, celebra a vida e tudo que dela advém – inclusive o seu final.
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