Cultura Fora da Lei

HOOKS, BELL
ELEFANTE EDITORA

73,00

Estoque: 8

É impossível ler bell hooks e não sair da zona de conforto. O estudo de sua obra pode acender em cada pessoa uma chama, uma disposição a correr o risco de imaginar possibilidades subjetivas e comunitárias para além do patriarcado capitalista supremacista branco, possibilidades de contato genuíno com a alteridade. Se esses sistemas interligados de opressão normatizam modos de vida automáticos e apáticos, reproduzindo lugares sociais já sedimentados, as provocações de hooks nos estimulam a assumir uma presença viva, criativa e apaixonada, almejando construir novos modelos de existência — e uma cultura fora da lei. — Terra Johari, no Prefácio à edição brasileira *** Todos os ensaios e diálogos em Cultura fora da lei: representações de resistência vêm de um engajamento empírico com práticas e ícones culturais tidos como à margem, que forçam os limites, perturbam políticas convencionais e aceitáveis de representação. Partindo do ponto de vista de que o trabalho dos críticos culturais não é apenas consolidar passivamente práticas já definidas como radicais ou transgressoras, eu rompo barreiras para ter outra perspectiva, contestar, questionar e, em alguns casos, recuperar e resgatar. Estes ensaios refletem o desejo de construir estruturas em que romper barreiras não será sugerido simplesmente como um exercício mental masturbatório, que tolera o movimento da mente intelectual insurgente por meio de novas fronteiras (outra versão do safári na selva) ou que se torna justificativa para movimentos do centro para as margens que meramente mimetizam de uma nova forma os velhos padrões do imperialismo cultural e do colonialismo. […] Uma vez que o rompimento da mentalidade colonizado/colonizador é necessário para que o ato de ultrapassar barreiras não apenas reitere padrões antigos, precisamos de estratégias para descolonização cujo objetivo seja mudar a mente e os hábitos de todas as pessoas envolvidas em crítica cultural. Nestes ensaios, chamo a atenção para classe e as inúmeras maneiras por meio das quais suas estruturas impedem pessoas sem privilégio material de acessar formas de educação para a consciência crítica, essenciais ao processo de descolonização. — bell hooks, na Introdução
Ao navegar no nosso site você declara estar de acordo com nossa Política de Privacidade