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Ao Léu
PINTO, ANDRE LUIZ
BEM-TE-VI EDITORA
19,00
Sob encomenda 8 dias
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Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e professor da matéria na Universidade Estácio de Sá, o poeta carioca André Luiz Pinto tem quatro livros publicados: Flor à margem (1999); Um brinco de cetim/ Un pediente de satén (edição bilíngue com tradução de Lorenzo Pellegrín, 2003); Primeiro de abril (2004); e ISTO (2005). Nos últimos dez anos, vem prestando colaboração sistemática a revistas e jornais literários, além de editar, com Eduardo Guerreiro, a revista .doc, integrada ao programa de pós-graduação de Ciência da Literatura da UFRJ. Para o poeta Carlito Azevedo, na contracorrente da "onda neo-conservadora que invade as artes, a política e os costumes", seu livro de estreia, Flor à margem, "retoma as lições de experimentação e inquietude diante do poema e da realidade". Sua obra movimenta-se a partir de um obscurantismo de caráter investigativo e escrita taquigráfica, quase surrealista, marcada por uma forte crítica social e urbana que muitas vezes beira a crueza dos fatos. Em Ao Léu, as preocupações persistem, mas o obscurantismo parece situar-se agora na própria esfera do real, em um mundo onde, desde sempre, vagamos sem rumo: "Nenhuma rosa, nenhum diamante / casto, sequer o tempo / em meio ao torvelinho / diria que sim; não, /aproveito as horas antes do fim / respirando o ar ligado / ao máximo". Mas onde ainda pulsa, mesmo que canhestra, uma esperança: "Agora um dia imenso de sol. / Que não se compara aos cueiros / de sofrimento e grilo. / Nada que meu corpo apazigue / deverá movimentar o lodo / de uma vida inteira; / a miséria de um silêncio in loco".
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