Você Tem Sede De Quê? - Entre a Cervejinha e o Alcoolismo

DEA, HILDA REGINA DALLA (ORG.)
MUSA

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A Musa Editora, num momento em que o decreto presidencial mudando o conceito de bebida alcoólica repercute em toda a imprensa, lança o livro Você tem sede de quê? Entre a Cervejinha e o Alcoolismo. Ele é resultado do projeto apoiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, proposto em 2003 pela então professora titular do Departamento de Psicologia Hilda Regina Ferreira Dalla Déa à Comissão de Extensão da PUC-SP, Entre a cervejinha e o alcoolismo – uma intervenção preventiva para redução dos danos associados ao uso de álcool por adolescentes. O projeto inicial transformou-se em programa aplicado em uma escola pública de São Paulo, desenvolvido com a colaboração de educadores, psicólogos e incentivo de pessoas notáveis que trabalham com a questão do uso abusivo de álcool e drogas, como a Dra. Maria Lucia O. S. Formigoni., Professora associada Livre Docente da disciplina de Medicina e Sociologia do Abuso de Drogas do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, que prefacia o livro:“Desde a pré-história o ser humano tem encontrado no álcool uma substância capaz de saciar vários tipos de sede, entre elas a fuga da realidade e dos problemas cotidianos. Graças às suas ações no sistema nervoso central, o álcool é uma droga que pode provocar prazer, euforia e reduzir a ansiedade, mas que também prejudica a capacidade de julgamento e coordenação motora, além de produzir lesões em vários órgãos, inclusive no próprio cérebro. Como lidar com substância tão sedutora (...) resistir aos efeitos agradáveis e à pressão social quando se é jovem e se tem a ilusão de que as conseqüências desastrosas de tal hábito só atingirão outras pessoas ou são apenas hipóteses sobre um futuro tão incerto quanto longínquo? Dirigido a um público heterogêneo, este livro fornece informações básicas sobre os efeitos do álcool e discute alguns dos diferentes modelos de prevenção já propostos, testados e nem sempre aprovados. Mas, muito mais que informação, sua riqueza está na reflexão que pretende provocar em pais, educadores, formuladores de políticas públicas e principalmente nos jovens – principal alvo da experiência das autoras na implantação de uma proposta inovadora de prevenção participativa.”
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