Borges à Contraluz

CANTO, ESTELA
ILUMINURAS

89,00

Sob encomenda
8 dias


Falo aqui do Borges vivo, do homem que conheci. Apresento-o numa dimensão ainda ignorada, por meio das cartas que me escreveu, nas quais questionou o tempo todo a relação entre o homem e sua obra, explicando esta com aquele e aquele por meio desta. Borges aparece como ser humano, dentro dos limites de seu próprio país e das vicissitudes que lhe coube viver. Passo do intimo ao político, do anedótico ao filosófico, compondo sua figura com estes elementos de distintos planos, incessantemente referidos no contato pessoal que tive com ele. São muitas as histórias, mas somente de dois tipos: as que vivi com ele e as que me contou." Estela Canto Borges à contraluz torna pública a interessante correspondência que Jorge Luis Borges manteve com a autora num momento decisivo de sua vida. São cartas de amor, e ao mesmo tempo comentários a seu livro O aleph, que estava sendo escrito naquele momento e que dedicaria a ela. Estela Canto, que manteve amizade com Borges até o final da vida dele, nos conta também, a partir dessa correspondência, sua relação com o escritor e nos revela algumas das chaves de sua personalidade, em relação a sua família e a ao grupo que os rodeava em Buenos Aires: Bioy Casares, Silvina e Vitoria Ocampo, José Bianco e outros. Estela Canto, romancista argentina, estreou em 1945 com El muro de mármol, obra duplamente premiada. Seu estilo denso e incisivo firmou-se definitivamente em 1950 com El retrato y la imagen. Seguem-se Los espejos de la sombra, El hombre del crepúsculo, El estanque, La noche y el barro, Isabel entre las plantas, Los otros, Las máscaras, entre outras obras que a consagraram como uma das melhores escritoras de seu país.
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