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Nas Fronteiras da Intolerância
MOURAO, RONALDO ROGERIO DE FREITAS
GIRAFA
25,00
Esgotado
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“... em vista de seus antecedentes políticos, o presente departamento não pode recomendar a contratação do doutor Einstein para se ocupar de assuntos confidenciais sem que um inquérito minucioso seja realizado, na medida em que parece improvável que um homem com tal passado possa em pouco tempo se tornar um cidadão leal...” (dossiê do FBI redigido em meados de 1940). No livro "Nas fronteiras da intolerância" (selo A Girafa), de Rogério de Freitas Mourão, desnuda os Arquivos do FBI sobre Einstein. Ao falar das causas que levaram à fuga maciça dos cientistas da Alemanha nazista, e de como essa fuga contribuiu para que a bomba atômica norte-americana se tornasse realidade, o cientista nos mostra como um clima de medo e busca desenfreada pelo poder levam a resultados inconsequentes e desastrosos. A obra aborda também a intolerância que marcou a vida de um dos grandes gênios da Humanidade: Albert Einstein. E de sua capacidade de se contrapor a esse desígnio ao se afirmar como cientista brilhante, como o pacifista destemido, defensor intransigente das liberdades individuais, que nunca abandonou suas convicções. Edgar Hoover — o todo poderoso chefe do Federal Bureau of Investigation (FBI) — instalou uma rede de vigilância implacável, que seguia todos os passos de Einstein, apesar de este ter se naturalizado, em 1940, cidadão norte-americano. Aliás, desde 1932, quando Einstein foi convidado para viver nos Estados Unidos, uma organização de direita, a Woman Patriot Corporation, enviara ao Departamento de Estado uma carta com dezesseis páginas denunciando “esse subversivo, matemático anarquista e comunista, pior que Stálin”. De fato, o sábio jamais fora militante de nenhum partido político. Contudo, seu espírito distraído e inocente permitia que expusesse suas opiniões de tal modo que viesse a ser considerado subversivo. Na realidade, Einstein era nacionalista e pacifista, como descreve o autor, primeiro brasileiro a ter um asteroide com seu nome e a conquistar o Prêmio José Reis do CNPq.
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