a Divisão No Espaço Urbano

NEGRI, ANDRE DEL
FORUM

49,00

Sob encomenda
8 dias


Pensar a questão da cidade se torna fundamental nos dias atuais, ainda mais quando se tem essa 'metamorfose do espaço' refletida pelas formas de mercancia estratégico-predatória (mercado-dinheiropoder), que influenciam a construção do espaço urbano na modalidade de condomínios fechados de altíssimo padrão, e, à socapa do planejamento urbano, o surgimento das moradias não capitalistas denominadas de 'cortiços', 'favelas' e 'assentamentos' (os não lugares). São realidades segregacionistas que surgem, crescem e se propagam num pano de fundo falido, violento e prestes a ruir. É com a intenção de esclarecer as bases teóricas da sociabilidade do espaço coletivo que o texto enfrenta essas difíceis questões numa visão crítica da realidade Brasileira, a fim de promover a integração do povo a um espaço social constitucionalizado.O livro tem o mérito de reunir grande quantidade de pesquisas só encontradas na área da geografia urbana e conciliá-las com o Direito Constitucional. Uma obra, em suma, afinada com os novos tempos e muito mais interessada em entrar em harmonia com a democracia (instituição jurídico-política, econômica e social) e dar vazão a futuras pesquisas. O ensaio busca com inescondido entusiasmo a interdisciplinaridade entre Geografia, Antropologia, Urbanismo, Sociologia, Economia e Direito, a fim de entender a política do espaço urbano e aumentar os teores de dignidade humana por meio do direito à moradia, um dos principais destaques da Constituição Federal de 1988.A qualidade apreciável do trabalho é reconhecer como o Estado brasileiro assegura o direito à moradia e convive, ao mesmo tempo, com a divisão habitacional no espaço urbano, ajudando o leitor não iniciado a entender melhor a segregação socioespacial e as vias possíveis de combate à carência habitacional. Por promover uma discussão real sobre o nosso tempo, o livro tem um grande impacto social. Um estudo que serve a cientistas sociais, geógrafos, historiadores, juristas, antropólogos, sociólogos e planejadores urbanos em geral e a quem mais se interessar pelo trabalho de construção de uma sociedade preocupada em avançar no traçado da inclusão do outro.
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