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Sobre Formigas e Cigarras
PALOCCI,ANTONIO
OBJETIVA
52,90
Fora de Catálogo
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Antônio Palocci revela os bastidores da formulação da política econômica implantada em seus 1.181 dias à frente do Ministério da Fazenda Antônio Palocci, médico, ex-prefeito de Ribeirão Preto e deputado federal, não tinha qualquer experiência na área econômica ou no executivo federal quando foi convidado pelo recém-eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministério da Fazenda. A posse do primeiro trabalhador a conquistar o Palácio do Planalto era esperada com ansiedade pelos agentes econômicos. No dia da chegada de Lula a Brasília para assumir a presidência, o dólar estava cotado a 3,52 reais, a inflação a 12,53%, o risco-país a 1.435 e, em pleno curso, uma fuga de capitais e investimentos. Ao relatar seus 1.181 dias à frente do Ministério da Fazenda, no cargo que muitos consideram o segundo mais importante da República, Antônio Palocci revela os bastidores da definição da política econômica do primeiro governo do PT e do esforço para recuperar a credibilidade nacional e internacional. Relata também as disputas no centro do próprio governo, a relação com o presidente Lula e as delicadas negociações com a banca internacional e o FMI. Este livro é ainda a história daquele que foi, para muitos, um sucesso surpreendente. O primeiro ministro da Fazenda petista que, apesar de inexperiente e pressionado pela crise de credibilidade, conquistou a confiança dos brasileiros com seu jeito tranquilo e conseguiu implementar medidas que levaram à queda da inflação, ao crescimento recorde das exportações e ao aumento do consumo. Com apresentação de José Alexandre Scheinkman, professor de Economia da Universidade de Princeton, Sobre Formigas e Cigarras enumera, sobretudo, "medidas necessárias para produzir crescimento sustentado e de longo prazo para o Brasil". Em texto de introdução, o respeitado economista brasileiro observa que as propostas apresentadas no livro não surpreenderão quem acompanhou o desempenho de Antônio Palocci no Ministério da Fazenda: "Elas representam um aprofundamento das políticas defendidas no governo. Isto não é um demérito - na realidade, demonstra que na Câmara de Deputados haverá um defensor articulado de uma agenda consistente para o crescimento com justiça social", conclui Skeinkman.
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