Gênio

BLOOM, HAROLD
OBJETIVA

122,90

Esgotado

Uma seleção de 100 grandes escritores celebrados por Harold Bloom como mentes brilhantes da criação literária 'Um gigante entre os críticos... Seu entusiasmo pela literatura é contagiante.' New York Times Sunday Magazine 'Um mestre do entretenimento.' Newsweek 'Bloom é simplesmente um sacerdote da grandeza humana.' The Irish Times O que é um gênio? A resposta a esta pergunta pode enveredar por inúmeros e complexos significados. Para organizar a antologia Gênio, que reúne cem nomes essenciais da literatura mundial de todos os tempos, o crítico americano Harold Bloom lançou mão de uma definição estritamente pessoal do conceito de genialidade. Para ele, fundamentalmente, consciência é o que define o gênio: 'Todas as mentes criativas exemplares aqui incluídas contribuíram para a expansão da consciência dos respectivos leitores e ouvintes. As questões que devemos colocar a qualquer escritor são as seguintes: ele ou ela alarga a nossa consciência? E como isso se dá? Sugiro um teste simples, mas eficaz: fora o aspecto do entretenimento, a minha conscientização foi aguçada? Expandiu-se a minha consciência, tornou-se mais esclarecida? Se não, deparei-me com talento, e não com gênio. Aquilo que há de melhor e de primordial em mim não terá sido tocado', esclarece Bloom. Com a escrita sensível de um leitor apaixonado e a argúcia crítica de estudioso erudito, Harold Bloom nos leva a uma fascinante viagem pelo mundo da literatura, contemplando-nos com visões originais de textos consagrados. Desde a Bíblia até Sócrates, passando pelos feitos transcendentais de Shakespeare e Dante, até chegar a Machado de Assis, Faulkner e Hemingway, Bloom atravessa séculos, apontando insuspeitas analogias entre os gênios por ele selecionados, as surpreendentes influências que se estabeleceram ao longo do tempo. Único brasileiro a figurar na privilegiada coletânea Machado de Assis é incluído na série de escritores que Bloom classifica 'como mestres da narrativa erótica', da qual fazem parte também Flaubert, Eça de Queirós, Jorge Luiz Borges e Italo Calvino. A genialidade de Machado', argumenta o crítico, 'é manter o leitor preso à narrativa, dirigir-se a ele freqüentemente e diretamente, ao mesmo tempo em que evita o mero realismo (que jamais é realista)'. Da obra machadiana, Harold Bloom aponta o romance Memórias póstumas de Brás Cubas como o seu favorito: 'O livro é cômico, inteligente, evasivo, uma leitura prazerosa, oração após oração. O gênio de Machado nega qualquer páthos, ao mesmo tempo em que subverte todos os supostos valores e princípios, bem como a suposta moral.' Ao longo de meio século de ensino de literatura e produção bibliográfica, Bloom vem cativando leitores com a generosa partilha de sua erudição, em textos que encantam pela clareza, inteligência e sensibilidade. Gênio é obra de referência indispensável a todos os que desejam ter uma visão ampla do melhor da literatura de todos os tempos.
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