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Last River Together
PANERO, LEOPOLDO MARIA
URUTAU EDITORA
52,00
Estoque: 11
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Aqui, leitor, você encontra um dos maiores escritores que já passou pelo nosso mundo, aliás, nas próximas páginas há um poeta para além das amarras do tempo: Leopoldo María Panero (Madri, 16 de junho de 1948 – Ilhas Canárias, 05 de março de 2014).
Panero faz parte de uma tradição literária que encontra poesia no feio, no grotesco, no escândalo e que pensa o poema numa escuridão que ilumina, num inferno paradisíaco no qual surgem eletrochoques anarquistas, pederastas santos, bêbados lúcidos, vagabundos essências e o louco e o louco e o louco outra vez e uma vez mais, mostrando que no cárcere está a semente da liberdade e na falta de juízo, a sabedoria final. Opondo-se a todos os valores sociais vigentes, ele encontra numa poética da crueldade a sua própria cura.
Aos 21 anos foi internado pela primeira vez num manicômio pela sua mãe devido a sintomas de esquizofrenia que se desenvolveram durante o período em que esteve preso por razão de sua militância anti-franquista. No fim dos anos 80, ele se internou noutro manicômio, Mondragón, e quase 10 anos depois ingressou no hospital psiquiátrico de Las Palmas de Gran Canaria, onde viveu até o dia de sua morte.
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