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Os Variados Rostos da Mulher - Na Sociedade "Pós-Moderna"
SOARES; NASSER; PESSUTTI; PEDRA
ARTESA EDITORA
100,00
Estoque: 7
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No começo, era a mãe! Se se observar historicamente, nos grupos dos proto-humanos e nos mamíferos (ungulados), a dupla era a mãe/filho, matricêntricos e matrilocais. Nessa forma de compreender a sociedade, ocorria maior abertura, inclusive na educação da criança. Muraro (1992) cita que nessas sociedades ‘a relação pais/filhos ou mãe/filhos é protetora e fluída, a criança é educada não para executar tarefas pré-fabricadas para ela, mas para cedo se tornar independente’ (Muraro, 1992). Muitas crenças deixaram de existir como: de que o rei da colmeia ou da selva fosse o macho ou que entre os mosquitos, quem picasse fosse o macho. Nessa concepção, o rosto é a mais clara evidência da mulher que se dá a conhecer na sua multiface. O rosto é a linguagem original, linguagem sem palavras e sem proposições – ele é pura comunicação. O rosto rompe o silêncio e fá-lo permanecer sob um novo discurso: da interpelação. Não há como não escutar seu chamado. Com ele, faz-se necessário estabelecer a relação. O sair de si, escutar e ir ao encontro do chamado do rosto torna-se fundamental. Eis o novo modo da mulher SER no século XXI.
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