a Despedida De Fernando Pessoa


GRUPO EDITORIAL ZIT

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Fernando Pessoa, dentro da sua pluralidade, tornou-se único; singular. Era todos e tudo disfarçados num só. Assim sendo, o que importa é o tipo de pessoa que ele era e não o número de pessoas que ele foi. Para tanto era preciso - além de navegar - perceber, ao sentir, o que a maior parte das pessoas sente e não percebe. Cada dia foi, para Pessoa, um sofrimento anunciado; um adeus sem cais; uma lágrima sem direito aos olhos. Por isso, chorava para dentro; por isso, foi preciso criar uma plateia de heterônimos que lhe secasse as lágrimas; por isso, como qualquer ser humano, foi preciso morrer; só que de todas as maneiras. Seus gritos eram as palavras; seus soluços, as noites; sua vida, o ter que assim ser: desassossegado. Seu estilo era viver de sonhos; e morrer nos sonhos, sua natureza. A despedida de Fernando Pessoa envolve uma composição ficcional abordando sua morte e o adeus. No seu desdobramento houve sempre a preocupação de mostrá-lo conforme suas biografias bem o relatam e de acrescentar, de um modo mais particular, a dor de Fernando Pessoa; dor essa que o imortalizou! No decorrer do livro sua vida é retratada, sutilmente, conforme de fato transcorreu, de modo que o leitor não só se familiarizará com ela, mas, em especial, com seu estilo. Morrer e despedir-se depois deve ter passado pela sua cabeça, porque só os que nunca morrem é que podem dominar o tempo. Assim, o fez Pessoa. A despedida de Fernando Pessoa é um convite ao leitor a viajar com o grande poeta até Antares, atravessando e sentindo, com ele, um universo maior; muito maior do que o nosso, até por que "Sentir; sinta quem lê!"
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