Zum - Vol. 28 - Fotografia Contemporânea

NOGUEIRA, THYAGO E MALTZ, RONY (ORGS.)
IMS EDITORA

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Revista Zum #28 A 28º edição da ZUM destaca a fotógrafa Ivi Maiga Bugrimenko, que há uma década registra o êxtase das festas underground em São Paulo. A energia dos clubbers e performers é acompanhada por um ensaio inédito do escritor Leo Felipe sobre a cultura libertária das raves. Em Estar lá, o fotógrafo senegalês Omar Victor Diop, em parceria com o The Anonymous Project, se insere digitalmente em fotografias típicas dos álbuns de família dos anos 1950. denunciando o apagamento histórico da presença negra na sociedade americana. A curadora Taous Dahmani analisa o impacto crítico dessa série. A revista traz também, em O medo de ser devolvido, imagens da infância do artista Rico Dalasam e suas vivências no orfanato Tia Guga, abrindo espaço para afetos e angústias na construção da própria identidade. A artista Lenora de Barros ressurge com sua coluna "...Umas", publicada no Jornal da Tarde nos anos 1990. Para a curadora Pollyana Quintella, ali, Barros desafiava convenções ao misturar cultura pop e artes visuais em um território de invenção e liberdade. No cinema, Lincoln Péricles antecipa seu próximo longa, Trabalho (2025), em que liberta os personagens da periferia da repetição de estereótipos. O crítico Juliano Gomes vê na obra um gesto radical de reinvenção formal. A resistência palestina é narrada através do acervo do Museu Palestino, que documenta a história de Gaza de 1948 aos dias de hoje. O escritor Nasser Rabah relata memórias e perdas, unindo arquivo e testemunho. A ZUM #28 traz ainda a série Ílmatar, nela, a fotógrafa Momo Okabe retrata, em cores oníricas, sua experiência da gravidez e do parto, entrelaçando corpo, paisagem e identidade não binária. Em entrevista a Flavya Mutran, Paula Sampaio compartilha sua jornada pelas margens da Amazônia, revelando a força da escuta e a urgência de registrar um Brasil ameaçado. Por fim, colagens e anotações de Pedro Costa, feitas durante a produção do filme Casa de lava (1994), são analisadas por Nuno Crespo como um gesto de resistência ao esvaziamento das imagens contemporâneas.
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