Capitalismo Destrutivo - Os Radicais do Mercado e a Ameaça de Um Mundo Sem Democracia

SLOBODIAN, QUINN
OBJETIVA

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Quantos países existem no mundo? A resposta é: cerca de duzentos. Agora pense no ano de 2150. Quantos haverá? Qual futuro o mapa-múndi de hoje sugere? * Eleito um dos melhores livros de não ficção de 2023 pela revista Fortune. A imagem mais conhecida do mapa-múndi, a que é ensinada desde a escola, mostra territórios delimitados por convenções. Cada pedaço de terra com sua própria bandeira, hino, traje e culinária típicas. Mas, como defende o historiador canadense Quinn Slobodian, é um erro ver a divisão do mundo de maneira uniforme e estática. Dentro de cada país existem nações particulares, territórios anômalos com jurisdições peculiares; existem cidades-Estados, paraísos fiscais, zonas francas e áreas portuárias especiais, parques de alta tecnologia e distritos isentos de tarifas ou impostos. O mundo das nações está apinhado de zonas — e elas definem e redefinem a política vigente. Em onze capítulos envolventes, Slobodian narra a história por trás da ascensão de Canary Wharf, o moderno centro financeiro de Londres; da construção de Dubai no meio do deserto; e da exportação do modelo de Cingapura como exemplo de inovação global. Também mostra como Hong Kong tornou-se piloto para experimentos antidemocráticos em vários países. Examina as raízes históricas de Liechtenstein, o principado entre a Áustria e a Suíça que se tornou um paraíso fiscal quando ainda não se falava nisso. Por trás de muitos desses enclaves, reside uma teoria econômica pautada nos valores do neoliberalismo do pós-guerra. Para os teóricos, bilionários e investidores mais radicais, o sucesso dessas zonas só se fortalece com a destruição da democracia. Longe de serem exceções, Slobodian nos mostra que esses enclaves constituem um poderoso projeto político-econômico e podem influenciar o capitalismo e as sociedades de uma forma que ainda não conseguimos compreender totalmente. “Slobodian identifica um fenômeno que precisa ser desmascarado.” — The Guardian
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