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Agora e Sempre
KEATON, DIANE
OBJETIVA
79,90
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Diane Keaton foi alçada ao estrelato como a musa de Woody Allen. Ganhou os principais prêmios do cinema e namorou astros como Al Pacino e Warren Beatty. Para escrever sua autobiografia, a atriz percebeu, no entanto, que não poderia falar somente sobre os bastidores de Hollywood, teria também de escrever sobre a relação estreita mantida com sua mãe e a quem credencia boa parte de seu sucesso. Sua personalidade é refletida por uma das maiores heranças que sua mãe, a bela Dorothy Keaton Hall, ex-miss Los Angeles, lhe deixou: uma coleção de mais de 80 diários escritos ao longo da vida, somando milhares de páginas. Neles, Dorothy falava com desenvoltura sobre o casamento, os filhos e sobre si mesma. Diane vasculhou essas páginas para pintar um retrato da mãe e da família, reconstituindo uma história que perpassa quatro gerações e quase cem anos. O resultado, que acaba de sair no Brasil com o título Agora e sempre, é uma obra de toque pessoal, em que Diane discorre com sinceridade sobre algumas opções de vida, entre elas a adoção dos dois filhos após os 50 anos e a escolha por permanecer solteira na maturidade. O livro foi considerado um dos melhores lançamentos de 2011 por veículos como o New York Times e as revistas People e Vogue. A mais velha de quatro irmãos, a atriz nasceu em 1946 e sempre se relacionou de forma intensa com a mãe, em quem se espelhava e nutria admiração. Por sua vez, sua mãe via na filha uma personalidade excepcional, com a força necessária para alcançar seus próprios sonhos. A convicção materna estimulou uma jovem Diane a estudar teatro em Nova York. Foi questão de tempo até os desígnios de Dorothy serem comprovados. A californiana Diane se tornou uma atriz de projeção internacional, trabalhando ao lado dos atores mais populares do mundo e tendo sido reconhecida com os mais prestigiados galardões. Ela recebeu indicações para os prêmios de melhor atriz pela atuação em diversos filmes e conquistou o Oscar e o Globo de Ouro por seu desempenho nos longas Noivo neurótico, noiva nervosa e Alguém tem que ceder, respectivamente. Seu sucesso profissional lhe rendeu elogios inclusive entre seus pares, entre eles Audrey Hepburn, um dos maiores ídolos de Diane. A atriz discorre também com franqueza sobre os relacionamentos que manteve com o diretor Woody Allen, tornando públicas inclusive cartas íntimas do diretor nova-iorquino escritas para ela. Narra em detalhes os romances com os atores Al Pacino e Warren Beatty. E admite, por exemplo, que a oportunidade de contracenar com Al Pacino foi o que a motivou a participar da trilogia O poderoso chefão. O ator, ela confessa, viria a se tornar a grande paixão de sua vida. Ainda sobre os bastidores do cinema, recorda situações como o primeiro contato com Marlon Brando, quando este lhe dirigiu a palavra para elogiar seus “belos peitos”. Fora das telas, a atriz também criou uma marca registrada. Seu estilo de se vestir, pouco preocupado com o julgamento alheio, foi popularizado graças à atuação em Noivo neurótico, noiva nervosa, longa assumidamente de cunho autobiográfico, baseado no relacionamento que mantinha com Woody Allen à época. Diane descreve também seus gostos pessoais. É aficionada por fotografia e por hobbies, como decoração e revenda de imóveis. Diferente de autobiografias convencionais e lineares, a atriz escreveu um livro com base principalmente em suas origens. Em vez de compor suas memórias de uma maneira convencional, optou por contar uma história em que para falar de si recorre, sobretudo, à origem materna e à relação com seu pai, irmãos e filhos.
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