Não Queria Perder Meu Latim - 01Ed/18

BETIOLI, ANTONIO BENTO
LTR EDITORA

85,00

Esgotado

“Não Queria Perder Meu Latim”, do Professor Antonio Bento Betioli, tradutor público do idioma latino, tem uma história. É o fruto das suas reminiscências relativas aos longos anos de estudo da língua latina no seminário de Aparecida e à sua prática nos estudos superiores da Filosofia Escolástica, em Tietê, uma vez que os manuais eram todos redigidos na língua de Cícero. Tudo ali respirava latim. Viveu duas fases, a do “latim estudado” e a do “latim vivido”. Há uma particularidade que deve ser ressaltada. As palavras latinas serão sempre ou paroxítonas ou proparoxítonas, não havendo palavra oxítona. Prevalece, para isso, o acento de “quantidade” ou “duração”, sem que isso signifique a existência em latim de acento gráfico. No entanto, os dicionários e os livros didáticos, por causa da métrica e para que os alunos se habituem a ler as palavras com a acentuação devida, usam de dois sinais: o “bráquia” e o “macro”. Aquele indica a sílaba breve; e este, a sílaba longa. Quando a penúltima sílaba é longa, o acento recai regularmente sobre ela (delere, audire, auditum). Quando, porém, a penúltima sílaba é breve, apesar do acento gráfico recair sobre ela, às vezes o acento tônico recai sobre a antepenúltima (tabula, legere, angulus, audiemini, etc.), havendo, então, necessidade de “recuá-lo”. Isso pode dar azo a muitos erros de pronúncia, apesar de se consultar um bom dicionário. Foi em vista disso e para facilitar a descoberta da pronúncia correta que o autor substituiu os acentos tradicionais pelo acento “agudo” da língua portuguesa sobre a sílaba tônica, expresso por um sinal embaixo da referida sílaba. Sua finalidade específica é indicar onde está a tônica da palavra. A mudança traz a vantagem de se distinguir o acento longo do breve, o que no método tradicional às vezes fica difícil por causa da impressão gráfica. O leitor, assim, encontrará a pronúncia correta, independentemente da preocupação de “recuar” o acento que aparece sobre a sílaba. Por fim, os manuais costumam trazer textos de autores famosos da Antiguidade Clássica. Baseado numa afirmação de que “um pequeno erro no começo torna-se grande erro no final”, o autor resolveu iniciar por aquilo que nosso intelecto por primeiro percebe: o “ser, enquanto ser”. Foi a razão da escolha da Ontologia.
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