Pura Cor

HETI, SHEILA
CIA DAS LETRAS

79,90

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Pura cor oferece um mergulho na beleza da imperfeição, explorando os limites do indizível. Espirituosa e comovente, a escrita de Sheila Heti reflete sobre o que constitui as relações contemporâneas. Esta é a história de Mira, que se divide entre o amor que sente por Annie, que lhe parece um peixe desatento, e o amor pelo pai, que lhe parece um urso acolhedor. Todos vivem no primeiro rascunho da Criação, sob as pinceladas errantes de Deus. O pai de Mira presenteou a filha com uma raridade: a cor pura. Em disquinhos circulares e duros, o objeto trazia uma coloração sólida envolta pelo brilho de uma joia polida. Uma cor estante, que está para o lado de dentro, introvertida feito um animalzinho tímido. O presente torna-se uma espécie de relicário, prova física do amor e da presença paterna. Acompanhamos, por meio de Mira, as transformações, os sentimentos e as sensações que um corpo humano atravessa ao longo da vida — do primeiro amor à orfandade, no ambiente escolar e no seio familiar, das amizades aos relacionamentos amorosos — ao passo que questionamos as escolhas artísticas do Criador. “Fenomenal. Se os romances anteriores de Heti se preocupavam com as diferenças entre as pessoas e com questões de como viver melhor e mais feliz, este livro abraça a inevitabilidade feliz e melancólica de ser quem se é e de permitir que a vida molde você de formas incontroláveis ou imprevisíveis.” — The New York Times “De longe o melhor texto que Sheila Heti já escreveu. Franco, atencioso, sem constrangimento, radiante de admiração, sério, mas leve como uma pluma — e, para mim, corajoso em [sua] disposição de mergulhar de todo o coração no incognoscível.” — The Wall Street Journal “Verdadeiro e vívido… Isso me fez reconsiderar o que pode caber dentro de um romance. E essa é exatamente a genialidade de Heti.” — Los Angeles Times “Honesto, engraçado e doce. Embora o livro esteja repleto de arrependimento por tudo o que será perdido, há consolo. Se eu não fosse uma crítica, mas uma amiga, colocaria este livro em suas mãos e diria: ‘É um pouco maluco, mas acho que você vai gostar.’” — The Guardian
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