a Mente Assombrada

SACKS, OLIVER
CIA DAS LETRAS

64,90

Esgotado

Você já viu algo que não estava realmente lá? Ouviu alguém chamar seu nome em uma casa vazia? Sentiu que havia alguém atrás de você e se virou para encontrar nada? As alucinações não pertencem inteiramente ao campo da loucura. Frequentemente, estão ligadas a privações sensoriais, intoxicações, doenças ou lesões. Pessoas que sofrem de enxaqueca podem ver arcos brilhantes ou pequenas figuras humanas e de animais. Ao mesmo tempo, deficientes visuais podem viver imersos em um mundo visual alucinatório. As alucinações podem ser provocadas por uma simples febre ou até mesmo pelos prosaicos atos de despertar e adormecer, em imagens que vão de manchas coloridas a belos rostos ou monstros terríveis. Pessoas de luto podem receber reconfortantes “visitas” de entes queridos. Em alguns casos, as alucinações levam a epifanias religiosas ou até mesmo à sensação de se deixar o próprio corpo. Por milhares de anos essas visões intrigaram e seduziram a humanidade, e não foram poucos os que usaram compostos alucinógenos para alcançá-las. Como um jovem médico na Califórnia da década de 1960, o interesse de Oliver Sacks por psicodélicos era tão profissional quanto pessoal. Foi essa inquietação, ao lado de suas experiências iniciais com a enxaqueca, que o lançou em uma investigação de vida inteira sobre as variações e os desdobramentos da experiência com as drogas. Em A mente assombrada, Sacks - com a elegância, curiosidade e compaixão que marcam sua obra - entrelaça histórias de seus pacientes com as próprias experiências para mostrar o que as alucinações nos dizem sobre a organização e a estrutura de nosso cérebro, como elas influenciaram a cultura, o folclore e a arte. Em suma, como o potencial para a alucinação que reside em todos nós é parte vital da condição humana. “Sacks tornou-se o neurologista mais conhecido do mundo. Seus casos iluminam os mistérios da consciência.” - The Guardian “As histórias de Sacks são basicamente aventuras, relatos sobre viagens ao misterioso território do cérebro. Assim, ele revela um cenário muito mais complexo e estranho do que qualquer coisa que possamos deduzir de nosso dia a dia.” - Sunday Times
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