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Igreja Dos Pobres
AQUINO JUNIOR, FRANCISCO DE
PAULINAS
14,00
Sob encomenda 7 dias
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Este opúsculo da Coleção Teologia do Papa Francisco aborda a centralidade dos pobres e marginalizados e das pessoas em situação de sofrimento em geral. É a característica mais marcante e o aspecto mais determinante do ministério pastoral do Papa Francisco. Eles ocupam o centro de suas preocupações, de sua agenda, de suas homilias, de seus discursos e de suas orientações pastorais. E estão no centro de seus gestos mais impactantes e proféticos. Não são apenas uma questão ou um tema entre outros, mas constituem o coração mesmo de sua vida e de seu ministério. A ponto de se poder reconhecê-lo e nomeá-lo como homem/bispo da misericórdia, no sentido de ter o coração cheio dos miseráveis deste mundo ou de dar o coração aos miseráveis deste mundo.Captar a densidade teológica desse fato e, sobretudo, aceitá-la e assumi-la com todas as suas consequências teológicas e pastorais não é nada evidente, nem simples, nem tranquilo. Na melhor das hipóteses isso aparece como consequência da fé ou como desafio pastoral, mas não como o mais central e o mais determinante da fé. Em linguagem teológica convencional, bem ou mal-intencionada, seria uma questão pastoral (importante, necessária), mas não uma questão dogmática (essencial e fundamental). E esse é o ponto que nos interessa aqui./nA insistência de Francisco na centralidade dos pobres, marginalizados e sofredores na Igreja, não é algo conjuntural nem secundário, mas algo constitutivo e determinante de sua identidade, uma dimensão e uma verdade fundamentais da fé, uma questão de ortopráxis eclesial e de ortodoxia teológica. E por essa razão deve ser tomada como uma "nota" fundamental da Igreja.O autor, Francisco de Aquino Júnior, parte de uma apresentação do tema tal como aparece na Exortação apostólica Evangelii Gaudium e mostra em que sentido o "ser dos pobres" constitui "uma nota eclesiológica fundamental". Tão fundamental quanto as clássicas "notas" que aparecem no símbolo niceno-constaninopolitano (una, santa, católica, apostólica), embora sua formulação em termos dogmáticos seja recente e careça ainda de maiores desenvolvimentos e elaborações./n
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