|
Dicta&Contradicta - N° 7
RABELLO, GUILHERME MALZONI
CIVILIZACAO BRASILEIRA
49,90
Sob encomenda 7 dias
|
A revista Dicta&Contradicta chega ao seu quarto ano com a edição de número 7, agora em parceria com o Grupo Editorial Record. A parceria consolida Dicta, revista de ensaios e debates, no mercado editorial brasileiro, em que vem ocupando por sucessivas vezes a lista dos mais vendidos em seu segmento. Nesta edição, são 34 ensaios de mais de 30 autores diferentes, com uma abordagem clara e profunda sobre temas que vão da política internacional ao cinema francês, da filosofia política à crítica de arte, passando por contos e poemas inéditos, resenhas de livros e textos clássicosA revista traz, inicialmente, entrevista exclusiva com aquele que é considerado o maior escritor francês vivo da atualidade, Yves Bonnefoy, elaborada cuidadosamente pelo tradutor e crítico inglês Chris Miller. Bonnefoy está também em outras seções da revista, como no ensaio “Yves Bonnefoy – Para começar, um tríptico”, uma introdução a sua obra, também assinada pelo colaborador Chris Miller, e na seção “Poema Traduzido”, com versões inéditas em português de seus mais recentes poemas feitas por Mario Laranjeira. Dicta&Contradicta também aborda temas polêmicos como o caso Cesare Battisti, com uma análise feroz do escritor inglês Anthony Daniels sobre a produção literária e os anos de exílio na França, temas pouco comentados da vida do italiano. Outro destaque da revista é a seção “Do lado de lá”, com quatro ensaios curtos e irreverentes do cenógrafo, roteirista e polígrafo David Mamet, ganhador do prêmio Pulitzer e duas vezes indicado ao Oscar (melhor roteiro por Wag the dog e The Veredict). Nos textos, ele fala basicamente a atores de teatro, e no último ensaio traz dicas aos iniciantes no ofício da dramaturgia cuja principal e derradeira lição é: “sempre leve a sua carteira para o palco.”Dicta&Contradicta traz ainda um ensaio inédito de Rémi Brague que analisa historicamente o binômio ateísmo-superstição, e em seguida, a colaboração do historiador inglês Micheal Burleigh traçando um panorama das diversas ideologias atéias que durante a 2ª Guerra Mundial serviram-se da religião para justificar suas ações. A revista foi lançada em junho de 2008. Desde sua estréia, vem apresentando ao público brasileiro jovens escritores e intelectuais consagrados no Brasil e no mundo. Sucesso de crítica e de vendas, a revista ficou repetidamente na lista dos mais vendidos de seu segmento.A revista tem se renovado, assim como tem crescido. “Renovar-se significa, acima de tudo, voltar às raízes, aos ideais que nos impulsionam. É hora de convidar o leitor a refletir conosco sobre o que pretendemos e sobre como conceber nossa missão”, afirma Guilherme Malzoni Rabello, presidente do IFE (Instituto de Formação e Educação, que idealizou a revista) e editor da publicação. A Dicta tem atuado durante seus quatro anos de existência sob a idéia fundamental de que a cultura é importante para a sociedade contemporânea, e combate, com especial atenção, neste número a idéia generalizada dos dias de hoje de que a cultura, especialmente a alta cultura, é algo a mais, uma “cereja do bolo social” que está sobrando. Vai contra a visão de que, num país como o nosso, a preocupação tem de ser apenas com as necessidades iminentes – educação, saúde, alimentação.Ao contrário, prega, de início, o editorial. “Para bem e para mal, o pensamento é o pai da ação, e o pensamento, entendido socialmente – a cultura –, apóia-se no seu cume, naqueles raros indivíduos que são especialmente dotados para a captar a realidade e refletir sobre ela, e para exprimi-la de maneira conceitual ou artística. Nos ‘intelectuais’, numa palavra, especialmente nos que cultivam a “alta cultura”, lidos inicialmente por poucos, mas depois explicados, adaptados, traduzidos, comentados, criticados, aceitos ou rejeitados pela multidão”, afirma o texto. Mesmo reconhecidos os déficits mundiais nas áreas de direitos humanos, política internacional, social e no meio ambiente, não se pode acreditar que a cultura nada acrescente ou não tenha acrescentado historicamente nada para que esses problemas venham sendo solucionados, acredita Dicta. A cultura garante um nível básico de desenvolvimento. “E o Brasil parece ter chegado a e até superado esse ponto.”
|
|
|