Encurtando a adolescência

ZAGURY, TANIA
RECORD

89,90

Esgotado

Em suas viagens pelo país, a pesquisadora e filósofa Tania Zagury, mestra em educação, vem mantendo um diálogo franco e aberto tanto com pais que a procuram carregados de dúvidas a respeito de seu papel diante dos filhos como com os próprios jovens. A profundidade de suas pesquisas e estudos, em boa parte registrados em livros que se tornaram referência, como O adolescente por ele mesmo e Sem padecer no paraíso - ela é procurada com freqüência pela imprensa para expor opiniões sobre o tema -, apontam para um paradoxo: muitos pais se vêem hoje diante do desafio de educar um pré-adolescente que muito cedo começa a reivindicar liberdade ou com um jovem adulto que, limitado pela concorrência profissional do mundo globalizado, vê-se obrigado a adiar a data de sua emancipação.Para responder às perguntas que são freqüentemente dirigidas a ela em palestras e encontros, Tania Zagury as relacionou e sintetizou em ENCURTANDO A ADOLESCÊNCIA, que a Record está colocando nas livrarias. Em linguagem objetiva e não acadêmica, a autora indica caminhos e propõe reflexões sobre a educação de adolescenteso enfrentar a duração da adolescência de filhos que, aos 11 anos, começam a exigir seus direitos ou, aos 20, muitas vezes ainda são totalmente dependentes da estrutura familiar? Este novo adolescente, maturado de forma precoce e inconsistente pela mídia, e aprisionado pelas exigências do novo mercado de trabalho, transformou-se num desafio para pais e educadores: é preciso conhecê-lo melhor e prepará-lo para a sociedade. A adolescência vem se tornando cada vez mais longa. A Organização Mundial da Saúde considera adolescentes jovens entre 10 e 20 anos; há pouco, era o período compreendido entre 13 e 18 anos. Parece que boa parte dos jovens insiste em não crescer, em não assumir tarefas e responsabilidades que caracterizam a idade adulta. Ao mesmo tempo, cresce a marginalização de jovens das classes média e alta, o aumento do consumo de drogas, da violência e do consumismo e o estabelecimento da cultura do prazer e do lazer, que pretere toda espécie de responsabilidade. Em ENCURTANDO A ADOLESCÊNCIA, Tania Zagury mostra que, acima de tudo, a ação segura e firme dos pais é a forma mais eficiente de conduzir os filhos a um destino produtivo, saudável e feliz. Ressaltando a importância dos aspectos sociais da educação antes dos psicológicos, ela defende a abreviação do período de adolescência como forma de estímulo a que os jovens assumam responsavelmente as rédeas de seu destino e de seu futuro. A autora mostra que este caminho também produz nos pais o fortalecimento da auto-estima, a superação do medo de errar e o fim da postura de superproteção - fatores que, entre outros, levam à eternização da adolescência dos filhos.
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