Inferno e Danação: A Queda Irreal no Funil de Nietzsche

TORRES, AARON SALLES
GEORGOIS ARTES EDITORA

150,00

Estoque: 14

“Inferno e Danação” é uma obra de autoficção centrada no relacionamento abusivo de Francisco e João Bosco, de 2019 a 2021, contando também a história recente do Brasil e sua caminhada para o fascismo do regime Jair Bolsonaro e a pandemia de COVID-19. Francisco é um ativista LGBT+, diretor de Cinema e TV e escritor de esquerda e a narrativa em terceira pessoa logo assume o tom da primeira pessoa. A vivência do autor também se mistura à do personagem, de maneira fictícia. A história se inicia com uma tentativa de sequestro/execução de Francisco seguida por uma seção de tortura pela polícia/milícia carioca na noite do dia 4 e madrugada de 5 de janeiro de 2020, devido a seu ativismo político LGBT+ e atuação pró democracia. Então, volta no tempo para acompanhar como o protagonista chegou a sua presente situação, com a primeira ameaça de morte recebida em 2017 — no dia de lançamento de seu primeiro longa-metragem Quando o Galo Cantar... Seguimos Francisco quase cronologicamente até sua fuga para o exterior em 2019 e posterior mudança do Rio de Janeiro para São Paulo, onde é introduzido ao meio gay paulistano e conhece João Bosco. Também é apresentado ao universo irreal das spycams. A situação é semelhante à febre que arrebatou a Coréia do Sul e que tem levado pessoas ao suicídio — lá, as vítimas são principalmente mulheres. No Brasil, homens belos e gays — que, além de expostos sem seu conhecimento ou consentimento em seus momentos mais íntimos, são alvos de chantagens, emboscadas, sadismo e também de suicídios (execuções disfarçadas). A parte ensaística da obra se refere a um mergulho filosófico nas teorias política e da arte que o autor faz ao longo dos capítulos, em que traça as raízes em comum do chamado "Pós-Modernismo" e do Fascismo a Nietzsche. É sugerida uma [re]Tomada dos princípios do Modernismo: foco na pessoa comum, nos fatos, na verdade, na ética, na ciência, na equidade, na liberdade e na democracia. "É muito importante ver essa fase de nossa história registrada na literatura brasileira. Uma leitura imperdível." Ney Matogrosso "É esclarecedor nos enxergar artisticamente nos contextos do Modernismo e do pós-modernismo. (nietzscheanismo). Uma leitura tão densa e profunda, quanto revolucionária. É hora da Retomada!" Catarina Abdalla
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