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O Sintoma e o Piscanalista
EDITORA ALLER
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84,00
Estoque: 28
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Esta coletânea teve como eixo organizador o tema do XXI encontro nacional da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano, realizado em 2021, que tinha por tem “O sintoma e o psicanalista: topologia, clínica, política”. Parodiando a fórmula lacaniana, podemos dizer que “o psicanalista é o sintoma”: no plano político, por tomar a seu encargo um discurso que a civilização rejeita; no plano da clínica, pelo fato de o analista se instaurar para cada sujeito como “parceiro sintoma”, aquele que encarna, na relação transferencial, o encontro com o impossível. De Marx a Freud, na política e na clínica, portanto, o sintoma representa aquilo que não anda e, disso, o psicanalista faz ofício. No entanto, é com Lacan que vamos poder passar o sintoma ao estatuto de “solução possível”. Ao fazer entrar o sintoma do início no fio lógico da estrutura, torna-se possível amarrar política, clínica e ética, assinalando que, lá onde o sujeito emperrava, está também o ponto que permite retirar uma satisfação de fim. É o sinthome, escrito em sua grafia arcaica, como um nó que vem enlaçar borromeanamente Real, Simbólico e Imaginário. Eis nossa terceira escansão: “topologia” que, junto às outras duas fez a novidade de nosso tema em 2020: “O sintoma e o psicanalista: topologia, clínica, política”. É essa nossa aposta hoje. Lia Silveira
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