Sempre Susan - Um Olhar Sobre Susan Sontag

NUNEZ, SIGRID
INSTANTE EDITORA

64,90

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Em 1976, a ensaísta e romancista Susan Sontag tinha quarenta e três anos e uma carreira consolidada. Enquanto se recuperava de uma mastectomia radical, contratou a recém-formada Sigrid Nunez para datilografar sua correspondência. Em meio a essa convivência, Nunez e David Rieff, filho de Sontag, começaram a namorar. Não demorou para que o icônico apartamento de Sontag em Manhattan se tornasse também a casa de Nunez por pouco mais de um ano. Sempre Susan é o retrato íntimo de uma das figuras culturais mais estimadas de seu tempo. Não se trata de uma biografia, mas do caleidoscópio de lembranças que Sigrid Nunez formou sobre Susan Sontag — e, como tal, segue o movimento da memória: elíptico, lacunar, sem ordenação, sem conexões óbvias. Ao longo do texto, observa-se a um só tempo uma Nunez espectadora privilegiada dos momentos de intimidade e descontração de Sontag; ouvinte atenta de desabafos e ponderações da intelectual, bem como de observações ferinas; e aprendiz aplicada, que olha para trás com gratidão por, entre outras coisas, ter tido como mentora “alguém com uma visão tão exaltada e nada irônica da vocação do escritor”. Este livro é, portanto, um relato profundo e ambivalente de uma escritora talentosa sobre outra. MOTIVOS PARA LER ESTE LIVRO 1. Sempre Susan examina de perto uma das figuras culturais mais estimadas de seu tempo, Susan Sontag. Ao longo do texto, observa-se a um só tempo uma Nunez espectadora privilegiada dos momentos de intimidade e descontração de Sontag; ouvinte atenta de desabafos e ponderações da intelectual, bem como de observações ferinas; e aprendiz aplicada, que olha para trás com gratidão por, entre outras coisas, ter tido como mentora “alguém com uma visão tão exaltada e nada irônica da vocação do escritor”. 2. Assim como em suas narrativas de ficção, Sigrid Nunez mostra seu talento como ensaísta ao conectar assuntos, referências, impressões, sempre temperadas por seu estilo elegante, ora mordaz, ora terno. 3. Nada é excessivo na escrita de Nunez — o que mostra como “as lições” de Sontag foram muito aprendidas. 4. Também à moda dos outros livros da autora, Sempre Susan desperta a vontade de conhecer os autores citados, assistir aos filmes mencionados. Nunez, assim como a própria Sontag, nos aproxima de suas paixões literárias e cinematográficas. 5. Revela ao leitor interessado no assunto histórias saborosas sobre a cena literária nova-iorquina dos anos 1970. ELOGIOS “Nunez, um talento inegável por mérito próprio, oferece o retrato mais vibrante e multifacetado de Sontag até hoje.” — Vogue “Nunez construiu um tributo que mitifica e humaniza uma das figuras mais intimidadoras da cultura contemporânea.” — The Boston Globe “Repleto de detalhes e matizes, este relato da vida particular de uma figura pública complexa e contraditória é desenvolvido com bom humor imparcial e compaixão. Totalmente cativante.” — Lydia Davis “A melhor coisa escrita sobre Sontag.” — Edmund White
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