1993 - O Ano de Ouro do São Paulo Futebol Clube

SERRA, MICHAEL
ONZE CULTURAL

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Mais difícil que chegar ao topo é manter-se nele. E o São Paulo permaneceu como o melhor time do mundo em 1993, apesar da desgastante maratona de 97 jogos disputados na temporada. Esta incrível jornada proporcionou ao Tricolor um feito histórico inesquecível: a quádrupla coroa internacional. Ou seja, o São Paulo conquistou nada menos do que quatro títulos de competições oficiais fora do Brasil. A primeira grande vitória foi o bicampeonato da Copa Libertadores, na qual os são-paulinos despacharam para casa o vice-campeão de Newell’s Old Boys, da Argentina, o Flamengo, o Cerro Porteño, do Paraguai e, na final, a Universidad Católica, do Chile. A decisão contou com a maior goleada em finais da Libertadores: 5 a 1, fora o baile. Só restou aos adversários aplaudirem: "O São Paulo é um time de mestres, uma equipe iluminada". No segundo semestre, em um embate entre campeões dos dois principais torneios do continente no ano anterior, o Tricolor desbancou o Cruzeiro, em Minas Gerais, nos pênaltis, e faturou a Recopa Sul-Americana. Ainda sedento por taças, o São Paulo mostrou-se, mais uma vez, insuperável. Em uma competição de clubes de peso e tradição – todos campeões da Copa Libertadores - os tricolores eliminaram o Independiente, da Argentina, o Grêmio e o Atlético Nacional, da Colômbia, antes de enfrentar o Flamengo em dois jogos épicos, que terminaram empatados por 2 a 2 lá e cá, e, assim, conquistar o troféu da Supercopa da Libertadores nos pênaltis. Duas semanas depois, o São Paulo já se encontrava no Japão, onde o Mundial de Clube seria decidido contra o poderoso, quase mítico, Milan, de Maldini e Baresi. Então, no dia 12 de dezembro de 1993, a camisa tricolor mais uma vez entrou em campo para provar que o time de Telê Santana e companhia era, de fato, a maior e melhor equipe do mundo. O Tricolor começou na frente, com Palhinha, mas os rossoneri empataram o jogo, não uma, mas duas vezes: também após o gol de Toninho Cerezo. Com poucos minutos para o fim da partida, tudo levava a crer que a decisão ocorreria na prorrogação. O time que jogara quase 100 partidas no ano suportaria? Müller, porém, não deixou questões no ar. Aos 41 minutos do segundo tempo veio a prova definitiva de que, se existe uma força maior no universo, ela era São Paulo Futebol Clube naquele dia. O atacante, ao saltar para escapar de um choque contra o goleiro, tocou a bola de calcanhar para o gol mais importante da história são-paulina, até ali! Ao apito do juiz, Tóquio, São Paulo e o Mundo mais uma vez tinham três cores. O zagueiro Ronaldão exprimiu o sentimento tricolor: "Ano passado, o supertime era o Barcelona. Este ano, o supertime era o Milan. Agora eu pergunto, se eles eram supertimes, o que é o São Paulo, afinal?" O São Paulo Futebol Clube era bicampeão mundial!
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