Paraty & Ilha Grande - Cultura e biodiversidade

SCHLEE; SCHLEE; CAMPALINI
QUERERES EDITORA

150,00

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Paraty e Ilha Grande sempre estiveram ligadas, desde o início dos seus povoamentos e foram marcadas pela coexistência orgânica entre cultura e natureza. São tão unidas que, durante a campanha para transformar a região em Patrimônio Mundial, o próprio Centro do Patrimônio Mundial da Unesco decidiu que era importante integrar a Ilha Grande, mesmo ela fazendo parte do município vizinho, Angra dos Reis. Um pouco da história destes dois paraísos está reunida no livro "Paraty & Ilha Grande - cultura e biodiversidade", da Quereres Edições, com edição bilíngue. O lançamento vai contar com três dias de autógrafos, que começa em Paraty, no dia 31 de maio, sexta-feira, a partir das 19h na Livraria das Marés. No dia seguinte, 1º de junho, é a vez de Angra dos Reis, onde o evento acontece na Casa de Cultura Poeta Brasil dos Reis, às 16h. E no dia 2 de junho, domingo, é a vez do Rio de Janeiro, a partir das 17h, na Blooks Livraria. A obra começou a ser produzida durante a pandemia, depois de Paraty e Ilha Grande terem sido reconhecidas Patrimônio Mundial, em 2019. Escrito pelos arquitetos Andrey Schlee, seu filho, Andrey de Aspiazu e pela jornalista Maura Campanili, com organização de Luiz Prado. O projeto tem o patrocínio da Enel, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. O título do livro faz referência aos fatores que ajudaram a região a ser reconhecida como Patrimônio Mundial, por conta do exemplo de interação humana com o meio ambiente. Trata-se do primeiro bem brasileiro inscrito na categoria de sítio misto, ou seja, de uma cultura territorial que vai do Rio de Janeiro ao norte de São Paulo, abrangendo áreas e ativos que integram o patrimônio natural e cultural da região. Ao todo, o território abrange quase 149 mil hectares, e o centro histórico se cerca de quatro áreas de conservação ambiental: o Parque Nacional da Serra da Bocaina, o Parque Estadual da Ilha Grande, a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul e a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu. Sua área de entorno, com mais de 407 mil hectares, possui 187 ilhas, grande parte coberta de vegetação primária, onde também salta aos olhos rica diversidade marinha. O livro tem como diferencial a participação de 19 fotógrafos, todos moradores da região, que deram ao projeto sua visão local. São eles: Angelita P. Rodrigues, Ary Amarante, Augusto Froelich, Bruno Lea?o, Eliana Gomes Soares, Enrico Marrone, Guido Nietmann, Roberta Pisco, Guilherme Lessa, Gustavo Pedro, Herbert Serafim de Freitas, Joa?o Marcos Rosa, Jose? Milton Serafim, Joseph Arena, Marcus Prado, Mariana Vergara, Miguel A?ngelo, Ricardo Gaspar e Oscar Liberal. O resultado é um passeio por praias paradisíacas, detalhes arquitetônicos e uma grande exibição de fauna e flora, além das festas tradicionais da região e a cultura dos seus povos. Ao longo de suas 260 páginas, "Paraty & Ilha Grande - cultura e biodiversidade" apresenta mais de 300 fotos, que se dividem em 10 capítulos, com destaque para temas como Tesouros da Biodiversidade, Patrimônio Natural e Cultural Inestimável, Áreas de Conservação Ambiental e Arquitetura Colonial. Em "Fases, períodos e momentos", os autores mostram a ocupação da região e a importância do Porto de Paraty no ciclo do ouro. Uma das curiosidades da obra são as pinturas que o artista francês Jean-Baptiste Debret fez da região durante sua única passagem pelo Rio de Janeiro , em 1827. - Nossa proposta sempre foi contar a história de Paraty sem o ranço do historiador, falar da arquitetura da cidade, sem a pegada do arquiteto. Não ficamos restritos apenas às belezas naturais, mas também mostramos as comunidades que habitam ali e que fazem Paraty e Ilha Grande serem o que são. - afirma Andrey. O livro também reserva espaço para falar das comunidades tradicionais e a transformação que a região sofreu através dos tempos. A Região da Costa Verde fluminense abriga atualmente duas terras indígenas das etnias guarani e pataxó, dois territórios quilombolas e 33 comunidades caiçaras, além de inúmeras comunidades rurais. Apesar de suas características singulares, todas têm em comum uma forte relação com a natureza, vivendo da pesca artesanal, do manejo sustentável das espécies e da agricultura familiar. O projeto tem como complemento ações educativas, como palestras e um manual destinado a professores, para ser trabalhado em sala de aula. O objetivo é, com isso, ampliar o entendimento sobre a preservação e a sustentabilidade do território e sua importância para o desenvolvimento da região. Também será lançado um jogo para estudantes, inspirado no conteúdo do livro. "O livro é uma celebração a este lugar, que é patrimônio cultural do mundo e a editora mais uma vez cumpre a sua missão de produzir conteúdos que promovam a diversidade da cultura brasileira", conclui Luiz Prado.
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