A História da Mulher na Medicina

RODRIGUES; COUTINHO; MATHIAS; BALDOTTO
EDITORA DOS EDITORES

360,00

Estoque: 11

As mulheres sempre estiveram na Medicina. No começo estiveram nos partos, nas ervas, nos curativos improvisados. Estiveram com as mãos estendidas e os ouvidos atentos muito antes de serem aceitas nas universidades ou reconhecidas nas academias. Mas, por muito tempo, foram invisibilizadas, como se o cuidado não fosse também ciência. Ao longo da história, mentes brilhantes contribuíram para avanços importantíssimos na ciência. Mesmo assim, algumas trajetórias extraordinárias foram esquecidas e precisaram ser reparadas tempos depois. Este livro nos conduz a uma travessia pelo tempo, pelas fronteiras e pelas camadas da história, para revelar as trajetórias de mulheres que mudaram o rumo da medicina com coragem, inteligência e sensibilidade. Algumas ganharam prêmios Nobel. Outras enfrentaram regimes militares. Muitas foram pioneiras não por quererem ser heroínas, mas porque ninguém antes havia se atrevido a abrir as portas. Aqui estão cientistas que desafiaram dogmas, ganharam Prêmios Nobel, médicas que criaram sistemas de saúde pública, pesquisadoras que mapearam genes, humanistas que transformaram a psiquiatria. Estão também as brasileiras que cuidaram da população nas periferias, nos consultórios improvisados das políticas públicas, nas salas de cirurgia e nos bastidores do pensamento sanitário. Contamos suas histórias com rigor e ternura, com o compromisso de deixar viva a memória de quem se recusou a aceitar que a medicina fosse um território exclusivamente masculino. Este livro celebra um momento histórico para a SBOC: três mulheres consecutivamente na presidência e uma CEO também mulher. Essa sequência inédita não é casual — é o reflexo de uma transformação profunda, estratégica, de uma instituição que amadurece, se abre à diversidade e reconhece a potência e necessidade da liderança feminina na ciência e na gestão. Este livro é um mapa de resistência, uma carta de amor ao conhecimento e, também, um lembrete: quando uma mulher entra na Medicina, não entra sozinha. Ela abre espaço para todas que virão depois.
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