Estado Nacional e Capitalismo no Brasil


ALAMEDA CASA EDITORIAL

92,00

Esgotado

Neste livro o autor, valendo-se do método da sociologia histórica, buscou analisar a constituição do Estado nacional brasileiro, desde o início do século XIX, como um processo histórico-político de longa duração – cerca de dois séculos – realizado num ritmo lento, sem nunca se concluir plenamente. Indissociável ou como elemento constitutivo dele, explicita como foi realizado, num marco temporal de mais de um século – 1880/1980 – um extenso e complexo, mas disforme, desenvolvimento do capitalismo no país. Os dois séculos de história do Estado nacional, na exposição do autor, foram caracterizados por terem sido, em grande medida ou preponderantemente, excludentes e autoritários em sentido lato. Um processo histórico no qual as liberdades foram constantemente cerceadas, a opressão e a iniquidade persistiram incólumes, os direitos de cidadania mutilados e refreados, a cultura política antidemocrática reatualizada – ou seja, a democracia, exceto em circunstâncias transitórias ou em interstícios temporários, foi praticada de forma instável e/ou imperfeita, tolerada dentro de certos limites pelos donos do poder; enfim, uma democracia limitada e contingente.A interpretação, que o autor se propôs a realizar, teve como substrato bibliográfico uma conjunção de obras clássicas, acompanhados de estudos mais contemporâneos. Utilizou também obras literárias, pois entende que a ficção artística pode ser lida como testemunho excepcional da história. Sobre o autor: José Antonio Segatto é Professor Titular (aposentado) de Sociologia da Unesp. Publicou, entre outros, os livros: Reforma e revolução (1995); Política, relações sociais e cidadania (2015); Cultura política e democracia (2020); Ficção e ensaio: literatura e história no Brasil (2012, em coautoria). Tem ainda artigos publicados em jornais como Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e outros.
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