Intersecções letais raça, gênero e violência

COLLINS, PATRICIA HILL
BOITEMPO

93,00

Sob encomenda
13 dias


Em determinadas intersecções de raça, gênero, classe, sexualidade, nacionalidade e religião a violência se faz mais presente e, muitas vezes, letal. Neste livro, o terceiro que tem como tema central a interseccionalidade, Patricia Hill Collins analisa casos reais de agressão contra grupos ou indivíduos específicos e cita ideias, ações e movimentos de resistência que surgiram como formas de combater o que se tornou um grande problema social. Analisando situações como o assassinato de Marielle Franco no Brasil, o conflito na República Democrática do Congo, a condição das mulheres aborígenes na Austrália e da população negra nos Estados Unidos, Collins aponta metodologicamente e de maneira acessível como aplicar o conceito de interseccionalidade em análises sobre as origens e as consequências da desigualdade e da injustiça. “Provocativo e desafiador, este livro é fundamental para aquelas e aqueles que buscam compreender as raízes estruturais da violência, a qual Collins se recusa a aceitar como inevitável, convidando-nos a resistir a esse perverso fenômeno. Intersecções letais é uma leitura imprescindível para as pessoas engajadas na luta por justiça social e que buscam aprofundar suas reflexões sobre as conexões entre violência, relações de poder e desigualdades”, escreve Nilma Lino Gomes na orelha da obra. Trecho “Marielle Franco fazia parte de uma constelação de movimentos sociais que visava a reformar as instituições sociais democráticas do Brasil. Os movimentos sociais que influenciaram sua política almejavam melhorar a vida de pessoas empobrecidas, negras e indígenas, de mulheres e pessoas LGBTQ, responsabilizando o governo. Ela apoiou políticas destinadas a melhorar os sistemas de saúde pública, expandir a educação pública, defender a floresta amazônica e proteger todos os cidadãos da violência. A pauta de direitos humanos dela era baseada nos desafios políticos, sociais e intelectuais específicos da implementação dessas ideias no país. Não é incomum que assassinatos de ativistas como Marielle ocorram durante períodos de reviravolta política e mudança social, quando tanto as ideias como a política que elas geram estão em fluxo. O ano de sua morte certamente refletiu uma reviravolta nas instituições democráticas federais do Brasil. Seis meses depois, um candidato que defende uma ideologia de extrema direita, Jair Bolsonaro, que tinha ligações diretas com a antiga ditadura militar, foi eleito presidente.”
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