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Museu Nacional - [Todas As Vozes Do Fogo]
CALDERONI, VINICIUS
COBOGO EDITORA
56,00
Estoque: 9
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Em setembro de 2018, o Brasil acompanhou com estupor o incêndio do Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, sede do Museu Nacional, instituição científica e museológica que abrigava mais de 20 milhões de itens das áreas de antropologia, zoologia, geologia, etnologia, paleontologia e arqueologia. Entre eles, Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado na América Latina, um dos únicos remanescentes do fogo. Museu Nacional [Todas as vozes do fogo], texto teatral de Vinicius Calderoni, parte da tragédia de grandes proporções e da história da instituição bicentenária para contar a História do Brasil. Pela voz de Luzia e uma galeria de personagens, que interpretam quinze canções inéditas, compostas com a Companhia Barca dos Corações Partidos para o espetáculo, o musical percorre o imenso edifício imperial e, transitando entre passado, presente e futuro, flagra histórias que foram e que poderiam ser, de personagens históricos e de gente comum, de seres animados e inanimados, de objetos materiais e imateriais. A um só tempo pungente e emocionante, Museu Nacional [Todas as vozes do fogo] é um aceno lírico e um chacoalhão satírico e paródico que não perde o realismo, e a realidade, de vista. Além do texto da peça na íntegra e de apresentação assinada por Vinicius Calderoni, o livro conta com quarta capa de Rita von Hunty e posfácio de Cristiana Serejo, ex-vice-diretora do Museu Nacional. Trechos “A história de um museu que se parece com um país e de um país que se parece com um museu, e a fotografia panorâmica de uma nação debaixo de escombros.” “A memória encarnada do solo escravocrata sobre o qual o Palácio de São Cristóvão e o Museu Nacional se edificam é a senha para que se rompam as paredes do edifício e se passe a falar do chão sobre o qual este país se ergue. Afinal, uma nação é isto: um pedaço de chão. O chão que nos contém e que será nossa morada derradeira. Um chão fértil, onde tudo que se planta se colhe: café, sofrimento, cana-de-açúcar, injustiça, jacarandá, paradoxo, soja, milho, genocídio e absurdo. Abram-se as cortinas do passado, pois, a partir de agora, Museu Nacional é a memória do Brasil.”
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