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Eu Que Amava Tanto o Cinema - Uma Viagem Pessoal Pela Aventura Do Cineclube Estação Botafogo
MENDES, MARCELO FRANCA65
COBOGO EDITORA
82,00
Estoque: 10
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Eu que amava tanto o cinema narra o surgimento do Cineclube Estação Botafogo e sua expansão através do olhar e das memórias de um de seus sócios-fundadores, Marcelo França Mendes. A história do Grupo Estação tem início no Rio de Janeiro, na efervescente década de 1980. Eram os tempos da euforia das Diretas Já, do primeiro Rock in Rio, da abertura do Circo Voador e de tantos outros acontecimentos que transformaram a cultura na cidade. Darks conviviam com hippies, a terceira onda do feminismo crescia e os movimentos negro e LGBTQIA+ (na época chamado simplesmente de “movimento gay”) buscavam formas de se expressar e ganhar espaço. Nesse ambiente em ebulição, onde se respirava cultura e diversidade, cinco amigos que se reuniam a cada sábado no Cineclube Macunaíma decidiram levar adiante sua paixão pela sétima arte. Sem dinheiro, munidos apenas de vontade e curiosidade, esses jovens viveram a aventura de abrir o seu próprio cineclube. Surgido em 1985, o Coper Botafogo, que no mesmo ano virou Estação Botafogo, era um espaço despretensioso. Mas, em pouco tempo, o Estação iria se transformar em rede de cinemas, distribuidora de filmes, editora e outras tantas coisas. Ao longo de mais de 30 anos, em salas que se espalharam pelo Rio e diversas cidades, gerações de cinéfilos se formaram e mais de 20 milhões de pessoas assistiram a grandes (e também, no melhor dos sentidos, pequenos) filmes. Em tom de crônica, permeando o texto com referências cinematográficas, Marcelo conduz o texto com fluidez, bom-humor e a empolgação de um jovem que teve a vida transformada pelo cinema. Como escreve o jornalista Arthur Dapieve, “a história de Marcelo Mendes não é apenas a história de Marcelo Mendes, é também a história do Cineclube Estação Botafogo. A história do Cineclube Estação Botafogo não é apenas a história do Cineclube Estação Botafogo, é também a história cultural do Rio de Janeiro nos anos 80. Importantes assim. Não é possível dissociá-las.”
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