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Roberto Rodrigues o Semeador - Quem Planta, Colhe!
VIVEIROS, RICARDO
DISRUP TALKS
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Sem Encomenda
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O ano era 2021 e Roberto Rodrigues tinha uma missão: fazer de seu amigo Alysson Paolinelli o Prêmio Nobel da Paz. A pandemia da Covid-19 havia despertado alguns históricos inimigos das sociedades humanas, entre eles a fome. O octogenário Paolinelli fora ministro da Agricultura na década de 1970 e um dos fundadores da Embrapa. Ao longo de décadas, usou ciência, tecnologia e visão social para construir uma revolução no campo, que tornou o Brasil autossuficiente em produção de alimentos. Paolinelli era referência global da segurança alimentar e do desenvolvimento sustentável. Por tudo isso, Roberto acreditava que o amigo era a pessoa a ser laureada naquele momento sensível. E, de sua casa em São Paulo, tratou pessoalmente da candidatura de Paolinelli, cuidando da campanha e da submissão da candidatura do brasileiro ao Comitê do Nobel. Conseguiu nada menos do que 183 cartas de apoio, de organizações de 78 países. Mais de metade de instituições ligadas à ciência, pesquisa e desenvolvimento, educação e cooperação internacional. O dossiê de fundamentação da candidatura, composto também por documentos técnicos, tinha 463 páginas. Abro esta apresentação com uma história que é capaz de condensar a vida, o caráter e a missão de nosso biografado. Um homem voltado para o próximo, apaixonado pela terra e pelo Brasil – mas, sem xenofobia, com liberdade e responsabilidade.
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