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Dobra
COSAC
231,00
Pré venda 05/12/2025
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Nas 340 páginas da edição, enumeram-se imagens fotográficas, desenhos em branco e preto, cores. Uma lista de atividades cotidianas escrita pelo próprio Fajardo sugere novas pistas e abre outros caminhos para que o leitor-espectador teça possíveis pontes com sua arte. Textos podem ser sugestivos de uma relação espacial com as imagens, como pergunta Clarice Lispector: “O que é um espelho?”. Ou como sugere Maurice Blanchot, “Dai que não haja imagem da imensidão, mas que a imensidão seja a possibilidade da imagem (...)”. O livro estimula, assim, um olhar imaginativo sobre a arte contemporânea e permite que se busquem significados únicos e pessoais, em desdobramentos intencionais provocados pelos textos em relação às obras. Sobre sua produção, Fajardo afirmou: “Meu trabalho oscila entre a condição do objeto e tudo o que não pode se exprimir na realidade monolítica desse objeto, embora nem por isso deixe de estar ali, presente no espaço, como manifestação física [Poética da distância. Entrevista com Carlos Fajardo. Sônia Salzstein, 2002].
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