Emmanuel Nassar


COSAC

310,00

Sob encomenda
5 dias


Catálogo bilíngue dedicado à trajetória de Emmanuel Nassar, um dos nomes centrais da arte contemporânea brasileira, com uma produção que atravessa pintura, escultura, objeto e instalação. Idealizado pelo Instituto TeArt, em coedição com a Cosac, o volume reúne quase trezentas imagens e textos inéditos: de Mateus Nunes, organizador do volume, e dos pesquisadores Pollyana Quintella e Raphael Fonseca; além de uma cronologia crítica atualizada, de autoria de Thierry Freitas, e a republicação de um texto clássico de Ligia Canongia. Com projeto gráfico de Raul Loureiro, esta edição oferece um panorama abrangente da produção multifacetada do artista, lançada como parte das atividades da COP 30, em Belém. A monografia bilíngue feita em parceria com o Instituto TeArt, Emmanuel Nassar, é a mais completa publicação já dedicada à obra do artista paraense, reunindo cinco ensaios inéditos que atravessam sua produção de mais de meio século. Com textos de Mateus Nunes, Pollyana Quintella, Raphael Fonseca, Lígia Canongia e Thierry Freitas, o volume oferece múltiplas leituras sobre um criador cuja trajetória entre Belém e São Paulo construiu uma das linguagens mais singulares da arte brasileira contemporânea. Em seu ensaio de abertura, “Sideral”, Mateus Nunes analisa a relação entre o universo sideral e o universo do ferro na obra de Nassar. Ao relacionar constelações, placas metálicas e o imaginário amazônico, Nunes interpreta a produção do artista como um diálogo entre a contemplação e a ruína, entre a grandiosidade industrial e a precariedade cotidiana. O texto revela o modo como Nassar transforma materiais sucateados em constelações visuais que articulam crítica ambiental, identidade regional e história da arte. Em “Rodas, roletas, círculos”, Raphael Fonseca percorre a obsessão de Nassar pelas formas circulares e sua relação com o acaso, o jogo e o tempo. O ensaio aproxima o artista de referências da cultura popular e do pop internacional, investigando como suas “rodas da fortuna” traduzem o Brasil moderno. Já Pollyana Quintella, em A máquina de processar diferenças, examina o modo como Nassar articula o precário e o sofisticado, o artesanal e o industrial, propondo uma reflexão sobre as hierarquias estéticas e sobre a potência crítica da gambiarra como linguagem artística. Com olhar histórico e conceitual, Lígia Canongia, em “Emmanuel Nassar — um pop brasileiro?”, discute a ironia e o humor com que o artista tensiona o legado construtivo e o imaginário popular, situando sua obra no cruzamento entre a arte pop e a visualidade amazônica. Por fim, Thierry Freitas assina “Meu tema sou eu”, uma cronologia crítica que traça as exposições, influências e transformações da carreira de Nassar, oferecendo um panorama sensível e rigoroso de sua trajetória. O resultado é um livro que celebra o artista e, ao mesmo tempo, propõe um estudo fundamental sobre a arte brasileira contemporânea.
Ao navegar no nosso site você declara estar de acordo com nossa Política de Privacidade