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a Luta Verbal: a Preparação Do Escritor
CARRERO, RAIMUNDO
ILUMINURAS
98,00
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Este livro é um manifesto literário que se define como um grito de dor contra a fome, a miséria, o racismo, a discriminação e o preconceito de toda ordem, unindo a um só tempo a técnica e a expressão literária popular. É também uma proposta pedagógica destinada a levar a rua para dentro da sala de aula através de obras de Jorge Amado, Graciliano Ramos, Marcelino Freire, Itamar Vieira Júnior, Jeferson Tenório, Sidney Rocha, Ney Anderson, Lima Barreto, Nivaldo Tenório, Cícero Belmar... escritores rebeldes em permanente confronto com a agressiva e violenta realidade brasileira. Sugerem-se assim a leitura de contos, como “Muribeca”, de Marcelino Freire, de romances de Jorge Amado e outros autores, e possíveis atividades a serem trabalhadas a partir desses textos, como, por exemplo, a improvisação do rap, do slam ou do duelo de violeiros, que podem ser adaptados, em seguida, para teatro e dança... O autor analisa as técnicas de escrita de Vida secas, de Graciliano, e Suor, de Jorge Amado, revelando ao leitor aproximações e diferenças, fazendo também uma breve reflexão sobre o movimento armorial. Escrever exige leitura, paciência, humildade e estudo. É preciso conhecer as técnicas e os movimentos internos do texto, sem eliminar, de forma alguma, a intuição. Consciente de tudo isso é que o autor investe no campo do aprendizado com a clareza de quem já escreveu e publicou dezenas de livros de ficção. A Luta verbal é a segunda edição do livro A preparação do escritor, publicado por esta casa em 2007, acrescido deste ensaio que enriquece o estudo da literatura brasileira. Raimundo Carrero nasceu em dezembro de 1947 na cidade de Salgueiro, sertão de Pernambuco, e é um dos autores mais premiados do Brasil. Conquistou o prêmio Jabuti em 2000; Prêmio São Paulo em 2010; o Prêmio APCA em 1995 e 2015; o Machado de Assis em 1995 e 2010; Prêmio Revelação do ano, em 1997, da Secretaria Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul; Prêmio José Condé em 1984; e Prêmio Lucilo Varejão em 1986.
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