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Testamento Vital - 06Ed/22
DADALTO, LUCIANA
FOCO EDITORA
89,00
Sob encomenda 13 dias
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SOBRE A OBRA Mergulhei em um processo cujo título atribuído por mim ao arquivo de Word foi “tudo novo de novo”. Porque foi um processo novo. De novo. Um novo olhar, uma nova pesquisa, uma nova pesquisadora escrevendo. Foi um mergulho profundo no Tempo. Fui ao passado, resgatando o consentimento informado e caminhando com ele até chegar na autonomia prospectiva. No presente, encontrei-me com o testamento vital no direito comparado e no atual estágio do ordenamento jurídico e da deontologia médica brasileira. Em uma tentativa de olhar para o futuro, parto das reflexões sobre a – ainda atual – pandemia da Covid-19 para tratar sobre o testamento vital eletrônico, o testamento vital em vídeo, o testamento vital a partir do legal design e, finalmente, sobre a tomada de decisão compartilhada. Os leitores que acompanharam edições anteriores perceberão, ainda, uma mudança fundamental: não apresento mais um modelo de testamento vital, pois, como eu afirmo no capítulo 3 os modelos que eu apresentei “foram interpretados como fórmulas prontas à espera de uma pessoa que marcasse um ‘x’ ou escolhessem seus tratamentos conforme a meteorologia do dia”. Aqui, na sexta edição, vocês não encontrarão modelos. (...) Reafirmo as palavras que escrevi na quinta edição: “Hoje, entendo que o testamento vital é um instrumento de autoconhecimento. Mais do que um documento jurídico. Mais do que um papel que vincula os profissionais de saúde. É a possibilidade de nos reconhecermos mortais e de nos enquadrarmos dentro das estatísticas mundiais: temos mais chances de morrer de câncer ou de doença crônica avançada do que de morte violenta. Temos mais chances de precisarmos de cuidados do que de morrermos subitamente.” Saber as bases jurídicas, éticas, bioéticas e biomédicas é um dever de todos os profissionais do direito e da saúde. Respeitar o testamento vital de um familiar é um ato de amor. Fazer seu próprio testamento vital é um ato de autocuidado e de afeto com os nossos afetos. São esses os meus desejos com essa nova edição: saibam, cumpram seus deveres, respeitem, façam! e, acima de tudo, vivam biograficamente “enquanto vocês respirarem”
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