Biografia dos Anônimos - Pessoas (In)Comuns e Seu Direito de Ocupar Espaços Comuns

MORO, ADRIANA
KOTTER EDITORIAL

59,70

Sob encomenda
8 dias


O título do livro, por si só já diz muito do que é fundamental neste processo: biografia dos anônimos, eram aquelas pessoas sem nome ou identidade que eram mantidas nos porões dos manicômios. Eram, na verdade, não-pessoas. Pessoas que não tinham direitos, roupas, cuidado, nem mesmo alimentação, como pode ser constatado em inúmeras fotografias da época. Temos muito o que agradecer a Adriana Moro, por nos ter presenteado este livro, com o registro detalhado, cuidadoso e profundo do todo o processo de construção do Grupo Esperança Casa Azul de Mafra-SC é, ao mesmo tempo, uma lição de clínica da atenção psicossocial e uma lição de cidadania, de luta e transformação social e política, do saber esperançar! (In)comuns somos todos nós, e todos queremos viver! Paulo Amarante – Médico Psiquiatra, presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME). Um dos precursores da Reforma Psiquiátrica no Brasil. ***“Eles nunca me deram um pouco de apoio moral… eles me tratam como se eu fosse uma criança de dois aninhos… me repreendem em tudo… gritam comigo… por Deus Nosso Senhor, como eu sou tratada pior que um bichinho de estimação… por isso que minha doença não endireita, …! Os lojistas não querem me atender de jeito nenhum. Eu quero comprar coisas bonitas… eu tinha crediário… e perdi tudo, os créditos… eles vivem só me tapeando, os lojistas, isso me dói, será que não sou um ser humano?” (Elisa, ex-participante da Casa Azul, em 09/12/1993 – Vídeo do arquivo pessoal Claudio Gastal – Primeira participação do Grupo Esperança Casa Azul em Feira Pública) ***O presente livro trata sobre esse processo cuidadoso de reinvenção do cuidado no campo da saúde mental e atenção psicossocial. Nos fala como se trata de um processo de responsabilização pelo outro, um outro singular que, por suas especificidades, tem limitações em sua capacidade de autonomia e protagonismo, mas que pode ser transformada por esta nova forma de tratar em liberdade, com direitos e cidadania, que está sendo construída no âmbito da reforma psiquiátrica.
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