A Incrível Lenda Da Inferioridade


ARTERA EDITORIAL

98,00

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11 dias


Trata-se do volume dois da obra A Incrível Lenda da Inferioridade, em que se dá a continuidade dos ressuscitamentos de mais 33 mulheres que foram silenciadas das páginas oficiais da história. O número 33 faz alusão à idade em que Jesus Cristo foi crucificado: o maior avatar espiritual democrata foi torturado e morto por ensinar o amor, a igualdade e a liberdade, assim como as mulheres que tentaram existir por elas mesmas. Ao todo, os dois volumes contemplam 66 histórias de mulheres reais que sofreram com a desigualdade de gênero, o machismo estrutural, o preconceito, o racismo, a xenofobia, a homofobia e com as práticas cruéis que as obrigavam a viver na subalternidade, no anonimato e na dor. Vânia Coelho dá voz às mulheres que não puderam gritar e àquelas de cujo grito ecoou o som da resistência dizendo não à opressão, que lutaram com todas as forças contra a lenda da inferioridade, como venceram, e como, apesar das forças, foram sucumbidas devido às regras cruéis do patriarcado, às perseguições, às opressões e aos muitos problemas emocionais — alguns antigos, porém, latentes — vindos de sociedades sempre contra o feminino e aos muitos dedos apontados em forma de ameaças. À medida que é contada a história de uma mulher, são citadas dezenas de outras, de modo que a obra transforma-se em um imenso diálogo polifônico entre mulheres, obras e lugares femininos, tempos e espaços distintos mesclados a diversas áreas. Em A Incrível Lenda da Inferioridade, volume II, a autora traz à luz práticas escandalosas e hediondas impostas às mulheres, como o sati, o chhaupadi e o breast ironing. São mulheres brasileiras, polonesas, japonesas, francesas, paquistanesas, italianas, russas, portuguesas, nigerianas, angolanas, norte-americanas e inglesas, cuja importância foi ocultada, mas que foram desnudadas e reveladas nestas páginas, como Eidy da Silva, Chiquinha Gonzaga, Clementina de Jesus, Djanira da Motta e Silva, Patrícia Galvão, Conceição Evaristo, Marcélia Cartaxo, Ângela Diniz, Lou Andreas-Salomé, Sylvia Plath, Buchi Emecheta, Rosa Luxemburgo, Olga Tokarczuk, Malala Yousafzai, entre muitas outras. Mas por que um segundo volume? Porque há muito que falar sobre as mulheres. Elas são merecedoras de um espaço nas páginas oficiais do universo científico e das humanidades.
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